Sábado de almoço em família, a televisão fica ligada para cobrir os possíveis silêncios. Começa uma daquelas propagandas de campanha anti-drogas, com depoimento de um pai:
"Minha filha tinha um grande futuro. Notas boas, promessas na faculdade, bons amigos... Mas daí ofereceram drogas pra ela... Más companhias, doente o tempo todo, sem emprego nenhum, vida vazia..."
Surge uma jovem saudável que se senta em seu colo.
"Ainda bem que não exprimentei né, pai?"
Não resisti diante da verdade:
- Urgh, estou igual a esse depoimento e nem exprimentei nenhuma droga.
- Pois é, devia pelo menos ter experimentado! Passe as batatas.
É o tipo de palavra de apoio que recebo da minha mãe.