quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Eu, motorista

Dei uma carona para minha avó:

- Meu Deus, mas que cheiro nesse carro!

- Não estou sentindo nada. Ninguém come nem fuma aqui dentro.

- Você só pode ter carregado alguma coisa para estar assim...

-  Deve ser dos comunistas que eu levo por aí.

Às vezes, a verdade dispensa maiores perguntas.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Eugène Green já sabia

O que está dito, está dito.

Gostaria de ligar menos para as palavras, mas não consigo.

Creio que deva existir alguma obsessão da minha parte, pois valorizo-as de um modo que continuo travando antes de digitar qualquer coisa e escrevendo a lápis até hoje - já nos meus supostos "vinte e muitos".

Penso além da conta no que posso dizer, ainda que me acarrete o silêncio, e mais ainda no que escuto. Fico surpreso por horas com o que dizem por aí. Quando eu sou o assunto, passo até dias imaginando de onde vieram aquelas conclusões, aquelas palavras.

Questiono se sou estranho por dar importância para este tipo de coisa.

As pessoas a minha volta respondem sem palavras.


Este blog continua.