segunda-feira, 22 de junho de 2009

oh Nina I can't be your boyfriend

Ando meio desaparecido - ou desaparecendo - mesmo. Não sei como, mas meu temperamento tem me surpreendido: ou não quero fazer nada ao final do dia, esgotado, ou quero botar a cidade abaixo - e não faço nada.

A surpresa fica pelo fato de eu ser a pessoa mais constante que eu conheço. Até agora.

Preciso aprender a lidar com isso.

Mas, de volta, várias coisas aconteceram nos últimos fins de semana, inclusive novos tais "experimentos antropológicos", os quais renderam alguns textos - que não serão publicados até próxima notícia. Não gostei deles (se bem que não gosto de nenhum, na verdade) e achei melhor me poupar de dar a língua nos dentes (o que não faz sentido, pois é pra isso que criei este canto).

E estou aqui, esperando o professor liberar a última nota de um semestre e repassando mentalmente os últimos eventos.

Um dos melhores foi, sem dúvida, o show do Jens Lekman na Invasão Sueca, na última quarta (17). A última já tinha sido ótima (Shout out louds, bem divertido em doses médias, e Club 8, que vale muito a pena procurar), mas esta foi especial (e uma de dois pode tornar-se especial?). Estou escutando uma música dele agora, de onde saiu o título do post. A música de Jens é diferente, descompromissada porém bem pensada e romântica - pois é, romântica. Fui com uma amiga minha, nova.

Amiga mesmo, pois sempre soube separar essas coisas. Eu escrevi sobre ela faz um tempo e não publiquei. Antes de mais nada, não aconteceu nada. Mas foi bem legal. Mas depois do show a gento só se viu hoje, segunda. Mas não é que eu fiquei com saudade?

Logo eu? Sentindo falta de uma pessoa? E uma saudade diferente da Saudade que sinto de amigos. É algo mais silencioso, mais fraco e mais constante. E eu nem quero nada, sabe? Vai dar merda. Escrevo aqui.

E ainda tem uma guria no trabalho que eu tenho olhado com atenção. Porém, é trabalho. Vai dar merda. Escrevo aqui.

Ou, me conhecendo, não vai acontecer absolutamente nada. Com nenhhuma delas. Evite merdas, salve vidas - mas eu comecei dizendo que eu não me conheço direito mais.

(E nenhuma delas se chama Nina...)